Notícia - 22/02/2010 - Número de casos de Aids diminui nos grandes municípios de SP - Em Ribeirão Preto, queda foi de 72,5% em dez anos

22/02/2010 - Número de casos de Aids diminui nos grandes municípios de SP - Em Ribeirão Preto, queda foi de 72,5% em dez anos

Números do Ministério da Saúde mostram uma mudança do registro dos casos de Aids no estado de São Paulo. A doença diminuiu nos grandes municípios do estado, mas aumentou nas pequenas cidades.

Nas pequenas cidades, o número de casos da doença dobrou nos últimos dez anos. A taxa de incidência em cidades com menos de 50 mil habitantes passou de 4,4% para 8,2%. No período entre 1997 e 2007, a transmissão do vírus teve uma queda de 64,4% no estado.

O levantamento também mostra redução de infectados nos grandes centros. Em Ribeirão Preto, houve queda de 72,5%. Em Sorocaba, de 55,3%, e em Santo André, de 51,7%.

Em Presidente Prudente, mais de 800 pessoas passam por tratamento. Uma das dificuldades apontadas pelas secretarias municipais de saúde é convencer os portadores da doença a fazer o tratamento.

Em algumas cidades, medicamentos que deveriam estar sendo usados sobram nos postos de saúde. Muitos moradores têm vergonha de fazer o tratamento.

Graças a eficácia dos medicamentos, pessoas com o vírus estão vivendo mais. Uma mulher que não quis se identificar descobriu que tinha o vírus em 2001. Hoje, aos 49 anos, diz que aprendeu a conviver com o vírus. “Tem que ter o tratamento”, afirmou.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, a distribuição dos medicamentos é informatizada. Por isso, quando há sobra em um posto, os remédios são encaminhados para outras unidades.

Sorocaba

Um dos municípios que registrou queda dos casos entre 1997 e 2007, Sorocaba tem um programa de tratamento. O grande diferencial é a preocupação com o diagnostico precoce e também a diferenciação entre quem tem Aids e quem tem o vírus da Aids.

“As pessoas que tem o vírus HIV, quando acompanhadas deixam de ter o risco de doenças oportunistas. É a presença delas que caracteriza a Aids, a síndrome”, explicou Maria Tereza Dib, coordenadora do programa DST/Aids.

Fonte: Abrapa Jundiai

 
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